Datas Comemorativas

Mães em quarentena: como conciliar o trabalho e a educação dos filhos?

Estamos vivendo um novo momento. Difícil, repleto de aprendizados e bastante diferente de tudo que já vivemos. Com tantas mudanças, neste Dia das Mães não queremos exaltar guerreiras, super-heroínas ou rainhas multifuncionais.

Queremos contar histórias e tentar ajudar de alguma forma mães que são humanas antes de qualquer outro adjetivo. Mães e trabalhadoras que têm seus defeitos, qualidades, medos e dúvidas. Principalmente agora, em tempos de pandemia.

Se a realidade do home office já não tem sido fácil para muitos trabalhadores, para aquelas que precisam conciliar todas as novas missões profissionais e do lar com a responsabilidade de ser mãe e educar crianças neste momento, o desafio é ainda maior. Por isso (e pela própria experiência das mamães do InLine), reunimos algumas dicas que podem facilitar essa jornada:

Organize uma estação de trabalho

Separar um espaço para trabalhar é fundamental. Isso vale para todo mundo. No entanto, para as mães, além de ser importante ter um cômodo à parte (com porta) ou um espaço longe de distrações, vale também colocar alguns materiais para crianças na mesa – como folhas de papel, canetinhas, massinha de modelar, etc. Assim, caso você seja interrompida enquanto precisa fazer ou terminar algo urgente, pode propor uma atividade rápida para o seu filho.

Crie rotinas produtivas

Uma boa rotina é aquela que realmente funciona para a sua família. Sempre que puder, liste o que precisa ser feito no dia seguinte para tentar organizar melhor o dia. Avalie as suas tarefas e as daqueles que vivem com você e veja como as funções podem ser divididas e otimizadas. Por exemplo: se o seu filho tem um horário de cochilo ou de estudo durante o período da tarde, aproveite esse tempo para marcar reuniões ou se dedicar aos projetos que exigem mais concentração.

Ajudas são sempre bem-vindas

Sabemos que agora, durante o isolamento social, nossa rede de apoio está mais restrita. Logo, nada mais justo do que contar com a ajuda de quem vive conosco – seja um parceiro, uma companheira, seus pais ou um(a) amigo(a). O segredo é manter uma boa comunicação, clara, objetiva e sincera (mesmo quando estiver cansada), e dividir os serviços para que ninguém fique sobrecarregado.

Aliás, mantenha contato e crie grupos com outras mães que estão trabalhando em casa. Cultivar essa rede de amizades é uma ótima forma de trocar experiências, sugestões e de lembrar que você não está sozinha nessa. 🙂

Nem todos os dias vão dar certo. E tá tudo bem.

Por mais que essa frase pareça desanimadora, é a mais pura verdade. Mesmo que você coloque em prática todas as regras, dicas e até consiga criar uma boa rotina em casa, nem tudo vai funcionar perfeitamente todos os dias. Tente não se cobrar tanto quando isso acontecer. Alguns dias vão ser mais cansativos, desafiadores e estressantes. Mas eles passam. Lembre-se: se nem antes tudo funcionava da maneira esperada, o jeito agora é fazer tudo da forma mais leve possível, e não perfeita.

A todas que estão tentando, nossa admiração e um Feliz Dia das Mães! ❤

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As mulheres na criação e comunicação

Não há como negar: desde sempre o departamento de criação na publicidade é visto como um ambiente majoritariamente masculino. Um bom exemplo disso é a série Mad Men (2007), que se passa em Nova York nos anos 60 e retrata bem essa realidade das agências no século passado.

Durante muito tempo tivemos campanhas publicitárias criadas e lideradas por homens. O resultado? Ao longo dos anos criaram-se uma série de estereótipos femininos nas peças veiculadas. Sejam eles reforçando um padrão “ideal” ou ridicularizando características diferentes do que é considerado “bonito”. Aliás, até recentemente podíamos observar um padrão de uso de imagens e corpos (geralmente à mostra) de mulheres justificados por um único argumento: “mulheres vendem mais”.

Quando levada à população feminina, a informação finalmente foi refutada. De acordo com um estudo divulgado em 2016 pelo Instituto Patrícia Galvão, 65% das mulheres não se sentem representadas pela publicidade. O que nos leva ao que pode ser uma explicação: a quantidade de mulheres na criação das agências corresponde a apenas 20%. Em cargos de liderança nesse setor, o número cai significativamente para 2%.

Por que as mulheres não atuam na criação?

Para entender o porquê dessa oferta de talento ser tão desproporcional, o CCO da Publicis, Domenico Massareto, realizou uma pesquisa nas universidades que oferecem cursos de comunicação em todo o país. A conclusão foi que desde a própria faculdade as estudantes são desencorajadas a atuarem na criação. A desculpa mais utilizada é a de que o perfil feminino é “mais adequado” para o atendimento.

Em resumo, o importante é perceber que, a partir disso, as agências de publicidade e até mesmo empresas de outros segmentos passaram a se preocupar mais em aumentar o quadro de mulheres, investindo em ambientes profissionais mais humanizados e igualitários. E esse é um esforço que deve partir de todos os lados – líderes, profissionais de RHs e, principalmente, de grupos de mulheres para encorajar umas às outras.

Um exemplo de grupo é o More Grls, um projeto criado para que criativas do Brasil todo possam ter mais visibilidade e reconhecimento. Assim, com mais mulheres presentes na criação, teremos mais representatividade e mulheres reais em nossas campanhas publicitárias.

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