Como as marcas estão se comportando com a pandemia do Covid-19?

Estamos vivendo uma pandemia do novo coronavírus. Com as recomendações de não sair de casa e não compartilhar abraços, beijos e até apertos de mão, todos compartilhamos um sentimento só: a incerteza. Não sabemos por quanto tempo devemos nos isolar, quantos serão afetados e como será o cenário após essa fase.

Por isso, se reinventar se tornou uma atitude fundamental para as marcas nos dias de hoje. Afinal, como manter a segurança de funcionários, clientes e familiares, e continuar as vendas, mesmo com números abaixo do esperado?

Separamos algumas empresas que estão repensando seus produtos, serviços, formas de entrega e até mesmo propagandas veiculadas em tempos de Covid-19. Confira:

Mercado Livre

Na última terça-feira, 17, a plataforma de vendas Mercado Livre atualizou seu logotipo no site e nas redes sociais. O desenho, que antes era um cumprimento de mãos, foi substituído por um cumprimento de cotovelos. Isso porque uma das medidas básicas para evitar a propagação do vírus é justamente limitar o contato físico. Além disso, o slogan também foi alterado para “Juntos. De mãos dadas, ou não”.

As mudanças não são oficiais – fazem parte apenas de uma ação temporária da empresa. Uma ótima forma de reforçar o nome da marca e de relembrar os cuidados que devemos ter neste momento delicado de forma criativa.

Hershey

Devido ao surto da doença, a fabricante norte-americana de chocolates teve sua estratégia de comunicação impactada. Recentemente, dois comerciais foram interrompidos por exibirem imagens de pessoas se abraçando e apertando as mãos. Um dos vídeos apresentava as celebridades Bob Williams e Diggy Moreland distribuindo barras de chocolate a pessoas na rua.

Em resposta ao Ad Age, a diretora de marketing da companhia Jill Baskin afirmou que a decisão é em decorrência dos cuidados com as interações humanas. A campanha foi substituída por anúncios com peças mais focadas em produtos.

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Fechada para visitação pelos próximos 30 dias, a Pinacoteca do Estado de São Paulo lançou o projeto #pinadecasa em seu perfil no Instagram. Uma forma simples e eficiente para se manter próxima do público neste período.

O objetivo é compartilhar todos os dias a foto de uma obra da coleção e contar um pouco mais sobre ela através de textos feitos pelos próprios curadores do museu. Nos stories, as publicações serão de vídeos das exposições anteriores, “memórias da Pina” e lembranças dos visitantes.

https://www.instagram.com/p/B96oZqNgjvd/

Operadoras de TV por assinatura

Diversas operadoras de TV por assinatura, como Claro/NET, Sky, Vivo TV e Oi TV liberaram canais gratuitamente para os atuais usuários. Como uma das normas fundamentais do momento é que as pessoas fiquem em casa, essa é uma maneira das marcas ajudarem a população – tanto na informação quanto no entretenimento.

A Sky, maior empresa do segmento, abriu os sinais de mais de 70 emissoras; enquanto a Claro/NET, disponibilizou canais esportivos, jornalísticos e de filmes. A Globo também anunciou que seus canais GloboNews, SporTV, Viva, Multishow, entre outros, estão livres.

Google

Empresas, escolas e faculdades ao redor de todo o mundo têm adotado o home office para preservar a saúde de colaboradores, clientes, alunos e familiares. Pensando nisso, o Google passou a oferecer suas ferramentas gratuitamente para a produtividade de todos que estão em casa. São elas o Gmail, Calendário, Drive, Classroom, Hangouts Meet, Hangouts Chat e G Suit for Education.

Os acessos funcionarão até o dia 1º de julho e ainda valem para os recursos avançados de videoconferência do Hangouts Meet, permitido para chamadas com até 250 pessoas, e aos clientes do G Suite e G Suite for Education.

Ambev

Nesta semana a Ambev anunciou que utilizará sua cervejaria em Piraí, no Rio de Janeiro, para produzir 500 mil unidades de álcool em gel. O material será distribuído para hospitais da rede pública dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal – lugares com os maiores números de casos confirmados da doença. Serão 5 mil frascos para cada unidade de saúde.

Ou seja: pela primeira vez, por incrível que pareça, o lucro não é o foco principal das empresas. E, sim, as formas de como reduzir os impactos do novo vírus cuidando das pessoas.

Como a sua empresa tem lidado com essa situação? Acompanhe o InLine Group nas redes sociais! Vamos trocar uma ideia sobre o assunto. 🙂

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